". . . seria pretensioso dizer que o Espiritismo será o futuro das religiões, mas, certamente será a religião do futuro"

Divaldo Franco - "Viagens e Entrevistas"

"O Espiritismo é a âncora firme que nos sustenta nos mares revoltos destes dias tormentosos pelo qual passa o Planeta"

Joanna de Ângelis


Divaldo P. Franco


Aniversário de 65 anos do Centro Espírita Caminho da Redenção

Salvador, BA


No dia 7 de setembro foi comemorado o  aniversário de  65 anos do Centro Espírita “Caminho da Redenção”, a entidade mãe das demais que surgiram pelas mãos de Divaldo Pereira Franco, objetivando a divulgação da Doutrina Espírita e a prestação de serviços de assistência e promoção à população carente de Salvador.
Com o surgimento do Caminho da Redenção em 1947,  um projeto gigantesco e ininterrupto seria levado avante por Divaldo e seus colaboradores que, ao cabo de alguns anos,  se inscreveria como uma das  mais respeitadas entidades filantrópicas do Brasil, alvo de reconhecimento nacional e internacional, tanto pelas comunidades como por órgãos de governo.
A Mansão do Caminho, inaugurada aos 15 de agosto de 1952, se converteu no grande departamento da entidade máter, o celeiro das suas grandes realizações, a porta de ingresso para centenas de trabalhadores e milhares de assistidos.
No artigo do companheiro Adilton Pugliese, abaixo,  e no memorial organizado pela Secretaria do Centro Espírita Caminho da Redenção (http://www.noticiasespiritas.com.br/2012/AGOSTO/15-08-2012.htm), fica muito fácil de se entender a relevância e a grandiosidade da obra  e a justificativa para as manifestações de apreço que ela e sobretudo seu fundador recebem a todo momento e em todos os lugares por onde este palmilha.
Paralelamente a este obra social de primeira grandeza, Divaldo Pereira Franco se notabilizou como médium e sobretudo como conferencista espírita, uma atividade na qual se iniciou em março de 1947, mesmo ano da fundação do Centro cujo aniversario hoje comemoramos.
Nesta oportunidade queremos estender nossos cumprimentos a Divaldo e a todos aqueles que com ele colaboram nessas iniciativas exitosas, todas elas fomentando o surgimento de entidades congêneres e trabalhadores-exemplos que possam dignificar a  grande vinha do Senhor. (Ismael Gobbo)


Divaldo na inauguração da Mansão do Caminho
Divaldo Pereira Franco em Farroupilha, RS, 08-2012. Foto Jorge Moehlecke










Vídeos sobre a Mansão do Caminho e Divaldo Pereira Franco

Acesse os links:
http://www.youtube.com/watch?v=2jk42JHetF4&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=BZKRrFGEEq0






Adilton Pugliese (Salvador, BA)

Centro Espírita “Caminho da Redenção” 65 anos

7 de setembro de 1947 – 7 de setembro de 2012. Salvador, BA


As raízes e os pilotis do Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado em 07 de setembro de 1947, em Salvador, Bahia, pelo médium Divaldo Pereira Franco e o seu atual presidente, Nilson de Souza Pereira estão, certamente, na extraordinária perspectiva visionária do Codificador do Espiritismo, ao criar, em Paris, em 01 de abril de 1858, a Societé Parisienne des Études Spirites - Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas/SPEE - ou Sociedade Espírita de Paris, como ele simplificava, frequentemente, em seus discursos e em seus escritos.
Ao instalar a SPEE (primeira Instituição Espírita do Mundo) e redigir os seus estatutos, inseridos, posteriormente, em 1861, em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec estabeleceria os parâmetros básicos para o florescimento, no futuro, de novas Sociedades Espíritas.
Podemos observar no apostolado do médium Divaldo Franco, conexões profundas com o plano de trabalho executado por Kardec e que está delineado no texto Projeto 1868, no livro Obras Póstumas, onde se destaca a seguinte advertência do Mestre: “Dois elementos não devem ser desconsiderados para o progresso do Espiritismo: o estabelecimento teórico da Doutrina e os meios de a popularizar”.  (grifamos). Nesse Projeto, o Codificador apresenta os quatro pilares para execução do seu plano estratégico de trabalho.
Em setembro de 1947, Divaldo, então com 20 anos de idade, em pleno alvorecer de sua vigorosa mediunidade e desenvolvendo promissora dinâmica doutrinária, já houvera mantido contato com a substância teórica da Doutrina, lido e estudado, a partir de O Livro dos Espíritos, as obras básicas da Codificação, nelas encontrando o roteiro seguro para o seu mediunato. Oportunamente, ele declararia: “antes, eu era um médium no Espiritismo; depois de orientado passei a ser um espírita na mediunidade”. Seguindo o planejamento de sua mentora, Joanna de Ângelis, traceja suas metas táticas de trabalho, que utilizaria como meios de popularizar o Espiritismo e também da prática da caridade, em suas vertentes socioassistencial e educacional. São, igualmente, quatro pilares que dinamizariam a missão do médium:

1º - A fundação do Centro Espírita Caminho da Redenção, em 07.09.1947 e da “Mansão do      Caminho”, seu departamento de Assistência Social, em 15.08.1952;

2º -  A produção literária-mediúnica, iniciada em 05.05.1964, com o livro Messe de Amor, hoje representando um acervo de várias obras, com mais de dez milhões de exemplares e cerca de  220 autores e missivistas espirituais, em vários gêneros literários, como poesia, conto, romance, dissertação, narração, crônica,  e temas filosóficos, psicológicos, psiquiátricos, infantis, etc. Diversos  títulos foram  traduzidos para os idiomas albanês, alemão, holandês, inglês, Italiano, sueco, tcheco, espanhol, catalão, esperanto, francês, turco e, também para o sistema braile;

3º  - As viagens de divulgação doutrinária no exterior, a partir de 1950;

4º - A fundação da revista Presença Espírita, em 20.02.1974, constituindo-se em importante meio de divulgação doutrinária, no contexto da Imprensa Espírita Brasileira, criada pelo baiano Luis Olímpio Teles de Menezes em julho de 1869.

No ensejo do 65º aniversário de fundação do CENTRO ESPÍRITA CAMINHO DA REDENÇÃO, na mesma data em que o Brasil comemora 190 anos de independência, reverenciamos essa obra extraordinária, autêntico modelo da “verdadeira Instituição Espírita”, que possui aquele laço forte previsto pelo Codificador, tornando-a não só viável, mas também indissolúvel.
Instalado inicialmente no bairro da Calçada, na Cidade Baixa de Salvador, teve suas instalações transferidas para o bairro de Pau da Lima, onde já se encontrava em funcionamento o seu Departamento Social “Mansão do Caminho”, o qual, recentemente, em 15 de agosto de 2012, foi alvo de efusivas comemorações pela passagem dos seus 60 anos de fundação.
A sua estrutura organizacional está configurada em departamentos e respectivos Setores e atividades.
Tudo é realizado num excelente ambiente de fraternidade, mas, sobretudo, de cônscia responsabilidade. Nota-se sempre um apelo, uma intuição à ordem, à disciplina, à organização, à qualidade na execução das tarefas, e autêntica fidelidade a Jesus, a Kardec e às orientações sempre consistentes e afetuosas da Veneranda Benfeitora Joanna de Ângelis.
Desde os primórdios de sua criação, a Instituição tem sido fiel à tríade que Allan Kardec estabeleceu, “como normativa de dignificação do movimento espírita”, e que praticou durante todo o tempo em que dirigiu a SPEE: Trabalho, Solidariedade e Tolerância.

Essas diretrizes foram fortalecidas pelo Espírito Joanna de Ângelis e destacadas em palestra proferida por Divaldo Franco, em 1998. A Mentora estabeleceu para o Centro Espírita “um triângulo equilátero de responsabilidades”. No vértice superior ela colocou o verbo Espiritizar: “tornar realmente espírita a pessoa que moureja na Instituição, para que saia da postura de adepto e passe para a de militante. Essa conscientização da Espiritização a pessoa vai adquirir por intermédio do estudo, da reflexão, das atividades doutrinárias”.
A segunda proposta é a Qualificação. Seria o vértice da esquerda: “adotar a qualidade de uma pessoa de consciência”. “Deveremos qualificar-nos, esforçar-nos para poder adquirir a consciência espírita e procurar melhorar as qualidades morais, sociais, familiares e as de trabalhador da Casa Espírita”.
Finalmente, o vértice da direita é a Humanização: é indispensável “o sentimento de humanidade, que é a caridade iluminando o humanitarismo e o humanismo”.
Finalmente, conclui: “para que haja harmonia é necessário que a Espiritização seja qualificada e humanizada”.
Todo esse trabalho, hoje reconhecido nacional e internacionalmente, é fruto da coragem e da persistência de um grupo de abnegados, sob a firme liderança de Divaldo Pereira Franco e Nilson de Souza Pereira, dois inseparáveis companheiros que resolveram levar adiante um sonho, desde quando, ainda na adolescência, Divaldo teve uma visão mediúnica do que seria a obra que eles fundaram e que dirigem há 65 anos com extremado amor e dedicação. Parabéns!



Divaldo Pereira Franco proferindo palestra no ano de 1957
Divaldo Pereira Franco e Nilson de Souza Pereira em atividades doutrinárias. Bonn, Alemanha, maio de 2011
Foto Jorge Moehlecke

Milciades Lezcano (Assunção, Paraguai)


Comemoração dos 60 anos da Mansão do Caminho


 


 Palestras e Seminários com Divaldo Pereira Franco

Portugal

 
(Informações  em email de FEP-Departamento Informação [mailto:fep.informa@feportuguesa.pt repassadas por  Nuno Emmanuel)

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Divaldo Pereira Franco. Encontro Fraterno 2012
Salvador, BA

12/10/2012

O que se prenunciava grandioso, tornou-se magnífico. Os primeiros momentos vivenciados na noite do dia 11 de outubro corroboram o adjetivo. Tocados, todos, por dúlcidas inspirações de melhoria, sentiram-se estimulados a realizar as mudanças íntimas que se fazem necessárias na vida dos que realmente começaram a despertar para os novos ares promovidos que se fazem presentes na face do Planeta.
Iniciando as atividades diárias e preparando as mentes e corações, o coral da Sociedade Espírita Idelfonso Corrêa, de Curitiba/PR, interpretou belíssimas canções, páginas enriquecedoras, pois que permite aos ouvintes serem conduzidos à transcendência.
Divaldo apresentou as conclusões a que chegou o Dr. Orlando Cassares, antropólogo do Museu da Cidade do México e considerado a maior autoridade da cultura Maia. O Dr. Orlando informa, com base em seus estudos e pesquisas sobre o calendário Maia, que os eles não tinham qualquer conhecimento sobre o fim do mundo, mas de ciclos que se encerram e ao mesmo tempo inicia-se outro, um renovar incessante.
A Era nova deverá ser da solidariedade, do amor, da fraternidade. Pela Lei cósmica do Amor, a Terra passará a experimentar as características de um mundo regenerador, uma nova era para a humanidade praticar as Leis Morais com maior acuidade.
A atual fase vivenciada é caracterizada pela chegada de entidades oriundas de outras dimensões mais evoluídas. Sábios, da antiguidade e modernos, estão se reencarnando, renascem, igualmente, os grandes gênios, os pensadores, todos contribuindo para que o Planeta Terra alcance novo estágio mais elevado. Os avanços do conhecimento científico, as crianças prodigiosas que estão renascendo em todas as latitudes do Planeta comprovam, com seus saberes e habilidades precoces que realmente são os seres da nova era, participando de um novo período, o amanhecer de uma nova era.
Divaldo se utilizou de várias informações e conhecimento trazidos pelo nobre autor espiritual Manoel Philomeno de Miranda e que se acham contidas no livro Amanhecer de uma nova era, psicografado por Divaldo Pereira Franco. O Planeta Terra se depura nos aspectos geológicos, sociológicos e morais. Os velhos hábitos devem ceder lugar às novas injunções do progresso, informa o benfeitor Manoel Philomeno de Miranda.
Divaldo Franco, o Semeador de Estrelas, apresentou diversas informações de Joanna de Ângelis e que estão contidas em suas obras, ampliando o conhecimento e estimulando os participantes a empreender novas atitudes, reformulando-se intimamente, colaborando efetivamente com Jesus ao se melhorar moralmente, espiritualmente.
O sofrimento, disse o Paulo de Tarso dos dias atuais, é o efeito que as criaturas humanas experimentam por violentar as Leis de Deus. É uma lei da vida, sendo também o instrumento pelo qual se expressa o amor. Para elucidar essa tão controvertida questão, Divaldo discorreu e analisou o Mito de Quiron.
Orador por excelência, Divaldo cativa seus ouvintes. Como símbolo de superação, Divaldo Franco, o peregrino do Cristo dos dias atuais apresentou a história do maestro George Frideric Handel que após recuperar-se de diversas dificuldades, inclusive de saúde. Handel, um dos maiores compositores de todos os tempos, compôs febrilmente durante 24 dias ininterruptos o oratório Messias, uma obra sobre o Mestre Nazareno, cujo ponto culminante encontra-se em O Aleluia. Esta ópera foi apresentada pela primeira vez em Dublin, no dia 13 de abril de 1742, quando Handel, após ensaiar um coro de 200 vozes, reconquistou sua fama.
Com seu verbo catalizador, capaz de proporcionar a exteriorização de emoções aos mais introspectivos e céticos, Divaldo narrou a comovente história do menino Francesco Leonardo Beira, nascido em 27 de dezembro de 2000. Diagnosticado como portador de um câncer na região que une o cerebelo ao cérebro, e tendo sido submetido a seis cirurgias cerebrais e vários tratamentos quimioterápicos, jamais se queixou, apesar do sofrimento que experimentava.
Nenhuma reclamação pronunciava. Era um anjo de ternura. Desencarnou em 13 de fevereiro de 2011. Seu pai, numa singela e comovedora homenagem, entoou a canção Emoções de Roberto Carlos, e ao finalizar, emocionando a todos, recebeu a participação do público, unidos em coro, compartilhando ativamente da justa homenagem ao menino que nunca se abateu, sempre sorridente, cativando o afeto de todos.
Encerrando o profícuo dia de intensas atividades e recheado de grandes emoções, Divaldo liderou uma experiência de visualização terapêutica. Momento especialíssimo em que, cada um interiorizando-se, buscou harmonizar-se verdadeiramente. O encontro, pelo seu conteúdo e proposta, é psicoterapêutico, segundo vem sendo informado por Divaldo Franco, devendo se constituir em marco delimitador entre o passado e o futuro de cada participante comprometido com sua melhora íntima, com a melhora da humanidade, realizando efetivamente as mudanças que se fazem necessárias.

Um fraterno abraço
Paulo Salerno