". . . seria pretensioso dizer que o Espiritismo será o futuro das religiões, mas, certamente será a religião do futuro"

Divaldo Franco - "Viagens e Entrevistas"

"O Espiritismo é a âncora firme que nos sustenta nos mares revoltos destes dias tormentosos pelo qual passa o Planeta"

Joanna de Ângelis


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Não estrague seu dia


Você já experimentou, alguma vez, aquele amanhecer sombrio, em que tudo lhe parece amargo?

Esses dias aparentemente têm os mesmos aspectos para todos nós, mas são vividos de maneira diferente por cada indivíduo.
Alguns ficam tristes e quase calados. Buscam isolar-se para evitar qualquer contato com alguém que lhes faça perguntas sobre o que está acontecendo, porque está assim, etc.
Outros deixam o mau humor dirigir seus passos e, em poucos minutos, azedam todo o ambiente em que se encontram. Distribuem gestos bruscos, falam com irritação, respondem com azedume, culpam os outros por tudo de errado que acontece.
E a resposta para comportamentos desse tipo logo se faz sentir no organismo, em forma de azia, enxaqueca, dores musculares, entre outros males.
E o pior de tudo é que nem sabemos o porquê de tanta irritação. Não paramos um pouco para meditar sobre a situação em que nos encontramos, nem para mudar o curso dos acontecimentos.
De maneira irrefletida, estragamos o nosso dia movidos por um estado d´alma que nos toma de assalto e no qual nos deixamos mergulhar, sem refletir.
Passados esses momentos amargos, fica uma desagradável sensação de mal-estar, de indisposição, de sentimentos feridos, de relacionamento comprometido.
Assim, se você sentir que está diante de uma manhã sombria, de um momento amargo, vale a pena tomar medidas urgentes para não se deixar cair nas armadilhas.
Se ainda está em casa, faça uma prece antes de sair.
Se estiver no trabalho, busque um local que lhe permita ficar só por um instante, respire fundo e eleve o pensamento a Deus, rogando forças e discernimento para não se deixar levar por circunstâncias desagradáveis.
Lembre-se, sempre, que todos temos momentos difíceis, e que só depende de nós complicá-los ainda mais, ou sair deles com sabedoria e bom senso.
Lembre-se, ainda que, por mais difícil que esteja a situação, ela será tragada pelas horas e substituída por momentos mais leves e mais felizes.
Por essa razão, nunca valerá a pena estragar o seu dia.
* * *
Não estrague o seu dia.
A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia.
Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o infinito Bem.

Redação do Momento Espírita

Porque não lembramos de vidas passadas?

Não nos lembramos das vidas passadas e nisso está a sabedoria de Deus.

Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente.

Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são os nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos, que presentemente se encontram junto de nós para a reconciliação. Por isso, existe a reencarnação.

Certamente, hoje estamos corrigindo erros praticados contra alguém, sofrendo as conseqüências de crimes perpretados, ou mesmo sendo amparados, auxiliados por aqueles que, no pretérito, nos prejudicaram. Daí a importância da família, onde se costumam reatar os laços cortados em existências anteriores.

A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, como também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual.

Quando reencarnamos, trazemos um "plano de vida", compromissos assumidos perante a espiritualidade e perante nós mesmos, e que dizem respeito à reparação do mal e à prática de todo o bem possível.

“Se a provação te aflige, Deus te conceda paz. Se o cansaço te pesa, Deus te sustente em paz. Se te falta a esperança, Deus te acrescente a paz. Se alguém te ofende ou fere, Deus te renove em paz. Sobre as trevas da noite, O Céu fulgura em paz. Ama, serve e confia. Deus te mantém em paz.“

Chico Xavier - Emmanuel

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Desencarnação de Nilson de Souza Pereira

Desencarnou Nilson de Souza Pereira, primo/irmão de Divaldo Franco, às 4:40 hs desta madrugada (21/11).

Ele soube cumprir com estoicismo, doando a sua em benefício da vida de tantas crianças e pessoas que passaram pela Mansão do Caminho em Salvador-BA.

Nossas vibrações e preces pelo querido "Tio Nilson", mas acima de tudo, nossa gratidão.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

MORTE FELIZ

Na capa de um periódico de grande circulação, encontramos a seguinte indagação: Nós temos o direito de escolher como e quando nossa vida vai acabar?
A questão anunciava uma reportagem sobre a eutanásia, a morte feliz, ou morte assistida.
Os argumentos foram muitos, abordando desde o extremo sofrimento do paciente, passando pelos casos em que não se tem mais o que fazer para salvar uma vida, chegando às discussões sobre o elevado custo de se manter um familiar sob o sustento de aparelhos.
A posição da Doutrina Espírita é clara: nós não temos esse direito.
A vida na Terra, esse período que cada um de nós passa aqui, exige análise mais profunda, que leve sempre em conta a existência do Espírito, esse ser imortal que vem se aperfeiçoando ao longo do tempo, mergulhado na lei perfeita da reencarnação.
O Espiritismo também nos mostra que o sofrimento, em todas suas nuances, sempre tem o objetivo de nos fazer melhores.
Assim, é importante entender que as dores das enfermidades, principalmente quando antecedem a morte, têm o objetivo de nos purificar, ou talvez, segundo cada caso, fazer-nos cumprir a lei de causa e efeito, resgatando ali, naqueles instantes finais, dívidas do passado distante ou recente.
A desencarnação é um processo delicado que, diversas vezes, se inicia muito antes da morte, e se finda algum tempo depois dela.
Desse modo, aqueles momentos em que o paciente passa inconsciente, ou em estado vegetativo, são de grande valia para o Espírito imortal.
Nossa visão limitada, por vezes, não consegue alcançar esses detalhes sutis, e é por essa razão que, nessas situações, pensamos somente nas dores físicas, nas limitações da ciência, e nas complicações financeiras.
É preciso abrir nossas mentes para compreender essas verdades, as realidades que estão além do que nossos sentidos podem provar, que estão além dos poucos anos que vivemos nesta vida.
Cada um de nós é um Espírito indestrutível, criado para a perfeição, que vem, ao longo de muitos séculos, passando por diversas experiências, tendo como objetivo maior o progresso intelectual e moral.
Em vista de tudo isso, seja qual for a razão pela qual se pretenda interromper uma vida humana, justificativa alguma será aceitável.
A existência física é uma imensa oportunidade que temos para crescer, e qualquer segundo a mais que pudermos ter aqui, deverá ser considerado como um tesouro de valor inestimável.

*   *   *

Amar e atender os pacientes com carinho, envolvendo-os em vibrações de paz, orando por eles, são atitudes corretas que a consciência cristã deve aplicar em quaisquer situações em que se encontrem, na condição de familiar ou facultativo, de amigo ou de companheiro, na enfermagem ou no serviço social.

Eutanásia, nunca!

Redação do Momento Espírita, com base em artigo da revista Superinteressante, de março de 2001; no cap. 26, do livro Reflexões espíritas, pelo Espírito Vianna de Carvalho, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL e no cap. Solução infeliz, do livro Quem tem medo da morte?, de Richard Simonetti, ed. CAC.
Em 21.9.2013.




Seminário em Araras