". . . seria pretensioso dizer que o Espiritismo será o futuro das religiões, mas, certamente será a religião do futuro"

Divaldo Franco - "Viagens e Entrevistas"

"O Espiritismo é a âncora firme que nos sustenta nos mares revoltos destes dias tormentosos pelo qual passa o Planeta"

Joanna de Ângelis


sábado, 30 de março de 2013

1ª Etapa do Curso: "Crepúsculo de Uma Era"


Conforme anunciado, foi realizado dia 24/03 a 1ª etapa do curso deste ano:
"Crepúsculo de Uma Era" que está subdividido em 3 subtemas.

Neste primeiro encontro contamos com a presença só de Espíritas, aproximadamente mais de 60 pessoas e o prestígio de companheiros de 4 cidades vizinhas que participaram conosco: Careaçú, Poço Fundo, Carvalhópolis e Silvianópolis.
O diálogo entre todos foi muito saudável, acompanhado de café, chá, bolos e outros quitutes.

O estudo foi apresentado pela Lúcia Cordeiro, que o fez brilhantemente, trazendo à luz do conhecimento toda a trajetória evolutiva da Humanidade que o tema propõe, mas mostrando-nos o que o chamado cristianismo, esquecidos de Jesus deixou de fazer o Bem, especializando-se no Mal que as Cruzadas causaram, a Inquisição (que era chamada santa) e seus instrumentos de tortura inspirados pelos sádicos da igreja e a aceitação e submissão durante a permanência do poder dos Nazistas.   é a igreja do Anticristo que ainda vige na sua pompa e luxúria ignorando a pobreza e a fraternidade, que desconhecem.


Foram sempre representados por espíritos negativos, são as próprias trevas que se revestiram de riqueza e púrpura, assumindo a direção da instituição romana, ignorando os ensinamentos do próprio Jesus Cristo, Nosso Senhor, de quem se apartaram e deixara-no esquecido até os dias de hoje. Podemos constatar isso, é só entrarmos numa igreja e veremos o Cristo em local de destaque, mas, ainda e sempre, "pregado na Cruz".  

Aguardemos o próximo estudo no dia 16 de junho próximo quando estaremos ampliando e trazendo novas informações e mostrando que o Espiritismo é a Doutrina da Revelação do Cristo e a reencarnação, fato inequívoco comprovado também pela Ciência.

Sorteio dos livros:







Seminário com Divaldo Pereira Franco Porto Alegre, RS


Para fazer inscrições, clique site: www.cre1.com.br

Telefones de contato: (51) 3248-5084 e 9973-2224 – Paulo Salerno

DECOM/CRE-1



quinta-feira, 21 de março de 2013

Manifestação do Presidente da FEB Eleito e Empossado durante reunião do Conselho Superior

Antonio Cesar Perri de Carvalho

Estimados companheiros membros do Conselho Superior da
Federação Espírita Brasileira,
Agradecemos profundamente a confiança depositada, em nosso nome e dos companheiros eleitos, para integrar o Conselho Diretor e a Diretoria Executiva da FEB.
Vivemos instantes extremamente significativos e emocionantes e que, por certo, marcarão nossa vida imortal.
Nossa manifestação será desenvolvida em alguns níveis de reflexões.
Nestes dias vieram à tela de nossas recordações muitos fatos relacionados com nossa existência, interrelacionando os ambientes familiar, espírita e profissional.
Com nitidez, lembramos dos momentos delicados que vivemos aos oito anos de idade, face aos episódios medianímicos que se repetiam e que levaram nossa genitora a procurar o apoio e a orientação espírita. Logo depois, criança sisuda e séria, não aceitava a participação nas chamadas aulas de moral cristã      para crianças. Caso pitoresco porque até hoje, rimos quando encontramos a evangelizadora da época e nossa atual amiga, quase nonagenária. Precocemente passamos a acompanhar nossa genitora em reuniões mediúnicas e de estudo e nos extasiávamos com os lançamentos dos livros psicográficos de Chico Xavier que ocorriam pela Editora FEB.
Em março de 1964 – exatamente há 49 anos atrás -, atendendo a solicitação de senhora que evangelizava crianças na instituição assistencial fundada por nossa família, em Araçatuba (SP), elaboramos em cartolina alguns mapas bíblicos, e, na seqüência nos pediu para apresentarmos e explicarmos os mesmos para as crianças. Aí começamos o compromisso de trabalho espírita. Menor emancipado, no ano seguinte, passamos a representar a instituição citada junto ao Órgão Municipal da USE-SP. Fundamos e atuamos como dirigente de Mocidade e de Centro Espírita. Em nossa terra natal, ocupamos cargos de direção de Órgãos Municipais e Regionais da USE-SP, e, anos depois atuamos como diretor, vice-presidente e presidente da USE-SP.
Com relação à FEB, lembramos de nossa primeira visita à então sede, na Av.Passos, no Rio de Janeiro, em julho de 1965, e, cinco anos depois a primeira visita ao Cenáculo, prédio pioneiro da FEB em Brasília. Atuamos como articulista da revista Reformador, desde meados dos anos 1970. Proferimos nossa primeira palestra na sede da FEB, no Rio, no ano de 1982, época em que também comparecemos como convidado à reunião do Grupo Ismael. Mantivemos relações cordiais de amizade com os presidentes da FEB, desde Armando de Oliveira Assis.
Passamos a integrar as Reuniões do Conselho Federativo Nacional da FEB no ano de 1986, na representação da USE-SP. No final de 1987, a convite do presidente Francisco Thiesen integramos uma comissão precursora para a preparação do Congresso Espírita Internacional (efetivado em 1989), juntamente com Nestor João Masotti, Altivo Ferreira, Cecília Rocha, Paulo Roberto Pereira da Costa e João Nasser.
A partir daí, sempre com base no CFN, nossa atuação no Movimento Espírita brasileiro e internacional é bem conhecido de todos.
Reiteramos as homenagens que há pouco fizemos a Nestor, ao apresentarmos o Relatório de Atividades do exercício de 2012. Registramos nosso respeito e admiração ao presidente da FEB que nos precedeu e que nos indicou para a Secretaria Geral do CFN e para os cargos de diretor, vice-presidente e de presidente interino.
A um ano para completar o cinqüentenário de atividades espíritas, homenageamos a esposa Célia – companheira de vários esforços nos 41 anos de casamento – e que conhecemos nos tempos de trabalho em nível de Mocidade Espírita.
Na atuação acadêmica, conquistamos todos os graus universitários e ocupamos vários postos na administração central da universidade, inclusive como Reitor Interino. Experiências que nos foram muito valiosas.
Entre as várias viagens ensejadas pela vida, vivemos momentos de muitas lutas, como se escutássemos o tilintar de espadas e experimentássemos o teste do fogo, mas a Iluminação Maior emanada do Divino Pai e Construtor sempre nos manteve de pé e a ordem para novas empreitadas.
Agora chegamos, com muita honra ao compromisso de ser presidente da FEB.
Há nove meses e meio, procuramos pautar a gestão com base em ações que se caracterizam pela participação e decisões colegiadas. Pela primeira vez na história da FEB foi mantido um cronograma de reuniões conjuntas quinzenais de Conselho Diretor e Diretoria Executiva, e, simultaneamente à busca de soluções e encaminhamentos para os graves problemas que se somaram durante o período, procuramos implementar mecanismo de decisões rápidas, e, de agilização das várias atividades, dentro de um ambiente de tranqüilidade, isenção, respeito a imagens de dirigentes e ex-dirigentes da FEB e de união.
O envolvimento claro e consciente de dirigentes da FEB para se procurar equacionar os problemas administrativos e financeiros do Conselho Espírita Internacional também integraram o contexto dos últimos meses.
Ocorreram várias inovações. Estas já vinham sendo implementadas e estimuladas nas reuniões e ações do Conselho Federativo Nacional da FEB, culminando com a aprovação do novo Regimento Interno do CFN e sua implantação no ano de 2012, assegurando uma maior participação desde as bases regionais.
Pretendemos agora valorizar o Conselho Superior da FEB na sua atribuição estatutária de se manifestar e deliberar sobre assuntos de interesse da Federação, sobre Relatórios e atos da administração. Temos clareza que o Conselho Diretor e a Diretoria Executiva da FEB são instâncias predominantemente executoras.
Coerente com esta linha de raciocínio e consciente da extensão dos problemas entendemos que o equacionamento será legítimo e mais seguro se buscarmos o esforço coletivo, o compartilhamento e responsabilização de todos.
Há clamores no Movimento Espírita e demandas reprimidas sobre temas como: a adequação dos processos administrativos aos preceitos legais, éticos e espíritas; as dificuldades para dinamização e a integração do jovem no Centro Espírita; a defasagem de vários programas e métodos de estudo; a aplicabilidade das recomendações de “Orientação ao Centro Espírita”, inclusive para os Centros menores e mais simples; as definições para o apoio e orientação aos centros espíritas – que não têm interesse em cadastros nos órgãos governamentais -, no tocante a ações assistenciais; as definições sobre a oportunidade de instituições espíritas se sujeitarem a normas governamentais da área da assistência e promoção social, considerando-se o risco claramente evidenciado de interferência estatal – e com viés partidário -, na gestão das organizações religiosas, pelo fato delas manterem contato próximo e direto com a comunidade; o estímulo para a implementação em todos os níveis de um trabalho efetivamente respaldado nos princípios de união, unificação e trabalho federativo, com base nas recomendações de “Orientação aos Órgãos de Unificação”; a definição de uma política editorial para a Editora FEB e para a revista Reformador, e, o efetivo ingresso dos livros da FEB na era digital e com downloads com selo de garantia; as definições para uma política global de difusão do Espiritismo.
Algumas destas questões são tão antigas que já ultrapassaram o tão falado tempo de amadurecimento e precisamos rapidamente ingressar no momento de recuperação do tempo e do espaço perdidos.
Face ao exposto, durante a Reunião Ordinária do CFN, para o dia 9 de novembro (sábado) e, já estamos antecipando a informação, estaremos convocando o Conselho Superior, e, para uma reunião conjunta com o CFN, com o objetivo de definirmos o delineamento de Planos de Ação da FEB como um todo, pois ela é uma Federação de abrangência nacional e interagindo com as 27 Entidades Federativas Estaduais, e, é claro, em coerência com o “Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro – 2013/2017”.
Com certeza a Federação Espírita Brasileira aumentará seu grau de confiabilidade e se fortalecerá ao valorizar os membros de seus Órgãos Superiores!
Aproveitamos para informar que nos próximos meses iniciaremos a reforma do prédio da FEB na Av.Passos, que centralizará todas as atividades da Federação naquela cidade, será revitalizado e nossa Sede Histórica passará a ter o destaque que merece. A FEB estará assumindo os prédios – já de sua propriedade – do extinto Instituto de Cultura Espírita de São Paulo e assumirá o acervo do Museu Espírita Espírita de São Paulo e da Editora do Lar da Família Universal, que edita as obras de Canuto Abreu. Ao mesmo tempo estaremos implantando a filial em São Paulo que potencializará a distribuição e a comercialização das obras editadas pela FEB.
Seria desnecessário dizer, mas reafirmamos – como fez Chico Xavier ao seu orientador Emmanuel -, em todos os impasses e fatos novos, mantemos o nosso compromisso com Jesus e com Kardec!
Nossas tarefas imediatas e de primordial importância serão os preparativos para a realização do 4o. Congresso Espírita Brasileiro, simultaneamente de maneira histórica e pioneira em quatro regiões, sediados em Manaus, João Pessoa, Vitória e Campo Grande, incluindo nas comemorações do sesquicentenário de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Esta obra da Codificação, que fundamenta o ensino moral do Mestre e a proposta do Cristo Consolador, de efetiva melhoria dos homens e de preparo para a Nova Era deverá ser o foco de nossa atuação no Movimento Espírita. Como Paulo, na afirmação de Emmanuel, compete à FEB em parceria com todas as Entidades Federativas Estaduais "[...] aclimatar a flor divina do Evangelho sobre o mundo". ( XAVIER, Francisco C. Pelo Espírito Emmanuel. In: Tavares, C. Amor e Sabedoria de Emmanuel. Cap.4.  São Paulo: Ed. Calvário, 1970).

No ano passado, fomos impactados pela assunção da interinidade, e contamos com o apoio e participação decisiva dos companheiros do Conselho Diretor, da Diretoria Executiva e do Conselho Federativo Nacional da FEB.
Ultimamente temos refletido diariamente sobre o peso de nossa responsabilidade para com o Movimento Espírita.
Ao assumirmos a presidência da FEB – o que aos olhos e interpretações humanas – poderia se caracterizar como uma culminância ou coroamento, hoje, temos a certeza, que, ao contrário, se trata de um momento de despojamento: das conquistas e láureas da trajetória acadêmica e até de um certo cerceamento de nossos direitos pessoais, para priorizarmos os interesses coletivos da Instituição e do Movimento Espírita. Temos consciência que estamos no dealbar de uma nova e complexa jornada.
Rogamos ao Cristo e seus Emissários, dirigentes espirituais desta Federação, que nos inspire e guie – juntamente com toda a equipe diretiva da FEB e integrantes de seus Órgãos deliberativos -, fortalecendo os compromissos com a simplicidade, a concórdia, a solidariedade e a união fraterna. Esperamos ser fieis ao Planejamento Espiritual para a FEB!
Ismael! Diariamente, ao adentrarmos este prédio, olhamos o seu frontispício, lemos o lema, e pensamos: Sob este signo – Deus, Cristo e Caridade -, haveremos de vencer espiritualmente!

Brasília, 16 de março de 2013.

Antonio Cesar Perri de Carvalho

quinta-feira, 14 de março de 2013

O INCANSÁVEL DIVALDO,


AGORA, NO REINO UNIDO

British Union of Spiritist Societies BUSS - no Reino Unido, tem a alegria de receber novamente o estimado amigo palestrante espirita Divaldo Franco, com palestra em Londres no dia 9 de Junho, em Glasgow dia 10 de Junho e em Dublin na Republica da Irlanda, dia 11 de Junho de 2013. 

Anotem em suas agendas: Dia 11 de Junho-Londres - das 18 as 21hs, (com intervalo para autógrafos). 

O local do evento já é bastante conhecido do público em geral: Conway Hall, no Red Lion Square, em Holborn, perto da estação de metro Holborn. 

Mais informações no website da BUSS - www.buss.org.uk 


terça-feira, 12 de março de 2013

XV Encontro Estadual Espírita de Curitiba Pinhais, PR

08/03/13

Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba – 08 de março

A XV Conferência Estadual Espírita, uma promoção da Federação Espírita do Paraná, foi oficialmente aberta em solenidade presidida pelo seu presidente, Luiz Henrique da Silva. Presentes autoridades políticas, dirigentes do movimento espírita paranaense e todos os conferencistas que desenvolverão suas atividades no período de 08 a 10 de março. Destaque para a presença de José Raul Teixeira que optou por participar, dando mostras de sua recuperação e, também, prestigiando esse tradicional evento. Ao ser anunciada a sua presença o público aplaudiu-o calorosamente.

Um belo momento cultural foi apresentado sob a liderança do Coral do Centro Espírita Idelfonso Correia, abrilhantando sobremaneira a abertura da XV Conferência Estadual Espírita cujo tema desse ano é Amanhecer de uma Nova Era.

Divaldo Franco, incansável e dedicado servidor do Cristo, discorreu sobre esse tema, afirmando que a criatura humana, dotada de sentimentos e razão, conquistou, na atualidade, os maiores progressos tecnológicos, porém, ainda não logrou alcançar patamares mais elevados em sua conduta ético-moral, conduzindo-a para a felicidade, a harmonia e a alegria de viver.

O amanhecer de luzes, afirmou Divaldo, começa a surgir, deixando para trás a escuridão da noite de iniquidades que, tal como no início da madrugada, quando as luzes do dia se avizinham, o breu da noite densa vai sendo dissipado a pouco e pouco. A restauração do Evangelho do Cristo vai se ampliando, lançando claridades sobre as sombras em que o homem ainda estagia, propiciando-lhe a autoiluminação, o seu bem-estar físico, social e psicológico.

Finalizado o seu trabalho, Divaldo Franco, o Paulo de Tarso dos dias atuais, foi efusivamente aplaudido por um público que lotou o auditório da Expotrade em Pinhais/PR.

Texto: Paulo Salerno



(Fotos e texto recebidos de Jorge Moehlecke)


José Raul Teixeira e Divaldo Pereira Franco









Divaldo Pereira Franco na Califórnia, EUA


Nosso querido Divaldo Franco cumpriu mais uma jornada pelos Estados Unidos, na Califórnia, onde desenvolveu seminários, conferências e reuniões com os trabalhadores de casas espíritas.

O roteiro que começou por San Francisco no dia 25 de fevereiro prosseguiu em Los Angeles e San Diego. Dentre os temas desenvolvidos constaram: Amanhecer de uma Nova Era e Mediunidade: Desafios e Bênçãos.

(Informações e fotos recebidas em email de Akemi  Adamsakemi@aol.com)



San Francisco
San Francisco - 25 de fevereiro de 2013
Tema: AMANHECER DE UMA NOVA ERA



Los Angeles



San Diego (La Jolla), 27 de fevereiro de 2013
TEMA: AMANHECER DE UMA NOVA ERA

BLOSSOM SPIRITIST SOCIETY (Los Angeles), 28 de fevereiro de 2013
Reunião com os Trabalhadores Espiritas do Sul da Califórnia

quinta-feira, 7 de março de 2013

Presidente da FEB renuncia ao cargo por questões de saúde


No dia 5 de março, Nestor João Masotti renunciou ao cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira, face à necessidade de continuidade do tratamento de saúde, fora de Brasília. Já estava licenciado do cargo há nove meses. A Diretoria da FEB manifestou o reconhecimento pela pessoa e pelo trabalho do companheiro e a solidariedade pelo momento que o mesmo vive juntamente com seus familiares. O ato de desprendimento e de amor à Doutrina Espírita e à Federação Espírita Brasileira, sem dúvida, atestam a grandeza e a sabedoria de seu Espírito. No seio dos dirigentes e colaboradores da FEB há um ambiente de tranqüilidade e de união e todas as atividades da FEB já vinham sendo mantidas.


08 DE MARÇO - DIA INTERNACIONAL DA MULHER


De todas as homenagens que se faça à Mulher, por mais que se busque nas palavras ou poesias, significados ou enunciados, preces e orações: nenhuma delas nunca fará jus a sua grandeza porque a Mulher é mais que tudo isso:
é Amor ! 
E amar não tem substantivos, não tem palavras que o definam. . . 
pois, sentimentos não se definem !
Mas, ousamos lembrar e trazer a nossa singela homenagem às Mulheres.
        Soneto de Fidelidade - Vinícius de Moraes
                De tudo ao meu amor serei atento
                Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
                Que mesmo em face do maior encanto
                Dele se encante mais meu pensamento
                Quero vivê-lo em cada vão momento
                E em seu louvor hei de espalhar meu canto
                E rir meu riso e derramar meu pranto
                Ao seu pesar ou seu contentamento
                E assim, quando mais tarde me procure

             Quem sabe a morte, angústia de quem vive
              Quem sabe a solidão, fim de quem ama
              Eu possa me dizer do amor (que tive)
              Que não seja imortal, posto que é chama
              Mas que seja infinito enquanto dure.
É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música.
"Honoré de Balzac"
A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova.
"Léon Tolstoi"
“A mulher é o símbolo da ternura e do amor.
''”José de Alencar"
Não fale para uma mulher como ela é bonita; diga que não há outra mulher como ela, e todas estradas se abrirão para você.
"”Jules Renard“''

O Sucessor de Chico Xavier

Matéria originalmente publicada  no jornal  “Diário de São Paulo”

Caderno Viva, pags; 14 e 15 de 03-02-2013, Autoria de Ana Landi

Prestes a completar 86 anos e pai adotivo de mais de 600 órfãos, Divaldo Pereira Franco é considerado o maior médium espírita do país.

O Brasil é hoje a nação com o maior número de seguidores do Espiritismo, doutrina criada no século 19 por Allan Kardec. Segundo o Censo 2010 do IBGE, cerca de quatro milhões de pessoas se declararam espíritas. O número, no entanto, é considerado subestimado, uma vez que o instituto considera apenas quem se afirmara especificamente kardecista. Especialistas acreditam que o total de simpatizantes já supere os 30 milhões. O cenário, no entanto, era muito diferente no início da década de 1930, quando, em uma Feira de Santana (BA) provinciana e predominantemente católica, as primeiras visões começaram a amedrontar o pequeno Divaldo Pereira Franco.
Algumas eram terríveis. Por vezes tão cruéis, que o menino só conseguia adormecer se refugiando na cama dos pais, mãos dadas à mãe. Outras, mais amorosas, tentavam consolá-lo ou enviar recados. Uma das primeiras a se identificar foi sua avó, Maria Senhorinha. O espírito apareceu ao menino de apenas quatro anos, pedindo que chamasse a filha.
Divaldo não sabia o significado da palavra avó ou avô. Todos haviam falecido antes de seu nascimento. Dona Ana também não conheceu a mãe, morta por complicações no  parto. Como o garoto insistisse, a mãe o levou correndo à casa de uma irmã mais velha, Edwirges. Lá, a tia pediu uma descrição da mulher, o que Divaldo fez nos mínimos detalhes.
A descrição batia com a imagem que Edwirges guardava de sua mãe, o que acabou por convencer também à irmã mais nova. Desse momento em diante, Divaldo ganhou o apoio irrestrito de Ana. Com o pai, as coisas não foram tão fáceis. Por anos, o homem simples, comerciante de fumo, teve um único aliado para fazê-lo a parar de mexer “com essas coisas” de falar com os mortos: um velho chicote feito de cipó de goiabeira.
O primeiro contato com o Espiritismo ocorreu em 1944. Mal tinha se recuperado de uma tragédia familiar envolvendo o suicídio da irmã Nair, o rapaz enfrentou novo golpe. Um de seus irmãos, José, morreu violentamente, vítima de um aneurisma. Em poucas horas, Divaldo deixou de andar, acometido por uma paralisia que o deixou preso à cama por mais de seis meses. 
Acabou curado por uma famosa médium de Salvador, Ana Ribeiro Borges, famosa por ajudar em casos assim, “inexplicáveis”. Assim que o visitou, dona Nanã, como era conhecida, viu que o problema era espiritual. Seria reflexo da presença perturbadora do próprio José. Aturdido pela morte inesperada, o moço estaria preso ao único na casa portador de mediunidade ostensiva. No mesmo dia, voltou a andar.
A partir daí, Divaldo iniciou suas atividades como espírita e não parou mais. Mudou-se para Salvador (BA) e abraçou em tempo integral a doutrina e as ações de caridade por ela pregadas. Em maio, ao completar 86 anos, celebra também mais de 65 anos ininterruptos dedicados à população carente e à atividade mediúnica.
Excelente orador, já fez quase 15 mil palestras no Brasil e em 64 países. Psicografou mais de 250 livros que, juntos, venderam 10 milhões de exemplares. Nunca ficou com um único centavo das vendas. Toda a renda é doada, em cartório, à sua maior obra: a Mansão do Caminho, entidade beneficente fundada há 60 anos em Salvador.
O complexo, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção, fundado em 1947, tem 83 mil metros quadrados, mais de 50 edificações e atende diariamente a quase 5 mil crianças e jovens de famílias de baixa renda do bairro Pau da Lima, um dos mais carentes e violentos da capital baiana. Possui creche, escolas de ensino fundamental e médio e cursos complementares. Mantém ainda moderno centro de parto normal e laboratório de análises clínicas. No total, emprega mais de 300 funcionários e 400 voluntários em caráter permanente.
Os trabalhos assistenciais começaram na região central da cidade com o recolhimento de órfãos. Centenas foram chegando, jogados às portas da instituição, em latas de lixo. Com o tempo, a casa ficou pequena e foi preciso mudar-se para um terreno maior. Com a ajuda de colaboradores, Divaldo e Nilson de Souza Pereira, seu braço direito, compraram o terreno de Pau da Lima, à época um grande aterro sanitário, e construíram tudo, praticamente com as próprias mãos.
As crianças não paravam de chegar. Divaldo adotou ele próprio mais de 600. O médium também não para. Visita anualmente dezenas de países, dedicando quase 200 dias por ano às palestras. Nunca faz turismo. Geralmente hospeda-se em casas de amigos, cumpre a agenda apertada de palestras e entrevistas e tenta seguir com sua rotina psicografando, quase sempre, madrugada à dentro.

Laços com o mestre

Divaldo é considerado hoje o sucessor natural de Chico Xavier. No último dia 15 de fevereiro, repetiu, pela primeira em quase duas décadas, algo que fez religiosamente todos os anos desde que conheceu o médium mineiro em 1949: sentou-se à mesa do centro espírita fundado por Chico na cidade de Uberaba (MG) e falou.
A palestra emocionou o público que superlotou o pequeno Grupo Espírita da Prece. Sempre que estava na cidade, para onde Chico se mudou em 1958, e mesmo antes, em Pedro Leopoldo (MG), Divaldo era hóspede do maior expoente do espiritismo brasileiro. Invariavelmente, o mineiro o chamava para participar das reuniões e comentar alguma passagem do Evangelho, quase sempre escolhida ali mesmo, na hora. Em seguida, ambos psicografavam.
Foi Chico quem orientou o ainda jovem e iniciante garoto de Feira de Santana. Inseguro com sua mediunidade ainda sem controle, Divaldo escreveu para aquele que já era o mais conceituado correio dos espíritos no mundo pedindo ajuda.
A recomendação para que enviasse a carta veio também do outro lado da vida.  O Espírito Humberto de Campos, que o ajudara em sua primeira palestra em 1947, foi quem deu a dica:
- Escreva para Chico Xavier. Ele vai te ajudar. Eu me encarrego de avisá-lo.
A amizade entre os médiuns foi imediata e as visitas a Minas repetidas anualmente. Até que, em 1962, precisou se afastar. Espíritas próximos a Chico acabaram por dificultar os encontros. Temendo tornar-se o que chamou de “pedra de tropeço para quem quer que seja”, Divaldo resolveu se recolher.  E não insistiu. Voltou-se àquilo que defende: a aposta em um espiritismo que recupera os ideais dos primeiros cristãos. “O movimento está muito intelectualizado. Perdeu-se aquela coisa de trabalhar diretamente com os necessitados. Há muitas campanhas de arrecadação, mas ninguém quer pegar no pesado”, afirma.
Divaldo pega. Mesmo aos 86 anos, quando não está viajando, atende diretamente os assistidos pela Mansão do Caminho, resolvendo os casos mais graves. Vai às escolas, ao posto de saúde, ajuda na triagem. Durante muito tempo, à noite, quando todos da instituição já estavam dormindo, saía às escondidas para visitar àqueles mais necessitados, nas ruelas de Pau da Lima. “Se eu sair em grupo, quem faz caridade são os outros, não eu.”
Mesmo a fama de violência do bairro não o assusta. “Nestes anos todos, nunca tivemos um furto. Os chefes da comunidade nos respeitam, porque sabem que aqui recebemos e cuidamos de suas mulheres e filhos.”
Tudo isso sempre inspirado em seu grande modelo: Chico Xavier. “Ele era insuperável.” Após quase 20 anos afastado do Grupo Espírita da Prece, no final de 2012, veio o convite. Era hora de voltar ao centro que sempre amou.
Amigos próximos sabem de onde partiu a inspiração para o reencontro.

Perfil

A jornalista Ana Landi está escrevendo a primeira biografia jornalística de Divaldo, uma personalidade que transcende o movimento espírita, para ser lançada pela Belaletra Editora neste ano. No livro, estarão pesquisas e entrevistas com o médium e com pessoas que convivem com ele. Por decisão de Ana, os direitos autorais da obra serão cedidos em caráter permanente à Mansão do Caminho, obra social do Centro Espírita Caminho da Redenção.
 

Divaldo volta a Uberaba

Divaldo em Uberaba

Divaldo em Uberaba - Visita a Casa de Chico, hoje museu. Ao lado Eurípedes, filho adotivo de Chico

Divaldo em Uberaba - Grupo Espírita da Prece lotado (Pessoas que não conseguiram entrar)

Matéria originalmente publicada  no jornal  “Diário de São Paulo”

Caderno Viva, pags; 14 e 15 de 03-02-2013, Autoria de Ana Landi

Fotos Divulgação e de Edgard Patrocinio.  


(Texto e fotos recebidos em email de Ana Landi)

  

  

  

segunda-feira, 4 de março de 2013

Da vida, uma prece

Encontramos, no seio de praticamente todas as religiões, o exercício salutar da prece. 

Em algumas, tal prática apresenta-se na forma de mantras. Em outras, de cântico. Ou, ainda, de rogativa. 

Entretanto, independentemente da forma, a prece sempre tem como objetivo ligar a criatura ao Criador. 
A prece é um ato de adoração.

 Orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em comunicação com Ele. A três coisas podemos propor-nos por meio da prece: louvar, pedir e agradecer. 

Louvar a Deus significa reconhecer nEle a fonte de toda vida, de toda a criação. É observarmos tudo o que nos cerca – as plantas, os animais, nosso próximo – e enxergarmos neles a assinatura Divina, o traço que Deus deixa em cada uma de Suas criaturas. 

Uma prece de louvor é feita mais do que com palavras. Pode ser expressa em atitudes. 

Quando louvamos, reconhecendo, em tudo o que nos cerca, a mão do Criador, torna-se impossível não expressarmos gratidão a Deus por todo amor que Ele nos oferece, em todas as circunstâncias do viver. 

Amor esse que se manifesta através das mais variadas expressões: o ar que respiramos, o alimento que temos em nossas mesas, a família que nos acolhe, a casa que nos abriga, os amigos que nos fortalecem. 

O companheiro ou companheira que divide a vida conosco, os filhos que nos são dados ao coração, as oportunidades diárias de progresso intelecto-moral, a conquista das virtudes que nos aproximam da paz e da felicidade. 

E, quando brota em nossas almas o sentimento que nos leva a louvar e a agradecer, o gesto de pedir modifica-se. 

Nossas rogativas já não são mais baseadas nas ilusões da matéria, nem tampouco no orgulho que confunde nossas escolhas. 

Nossas decisões tornam-se mais maduras, pois começamos a compreender as leis que regem toda a Criação. 

Já não mais rogamos a Deus que solucione nossos problemas, dificuldades e sofrimentos. 

Antes, pedimos ao Senhor da vida que nos conceda a sabedoria, a resignação e a humildade para que, além de poder superá-los, possamos aprender com as preciosas lições que acompanham cada momento. 

Entrarmos em comunicação com Deus significa fazermos, diariamente, de nossa vida uma prece. 

E a prece se faz em cada gesto de abnegação, de renúncia, de fé. 

A prece se faz quando olhamos para aquele que sofre, para aquele que passa fome, para aquele que não tem onde morar e, desinteressadamente, lhe estendemos a mão que ajuda, o ombro que consola, o abraço que afaga, a palavra que une. 

A prece se faz quando perdoamos quem nos fere e somos capazes de pedir perdão àquele que ferimos. 

A prece se faz quando nos reconhecemos parte integrante de toda a Criação, de todo o equilíbrio universal e, dessa forma, tomamos para nós a responsabilidade de contribuirmos para a construção de um mundo melhor. 

* * * 
Na oração a criatura suplica e se apresenta a Deus. Pela inspiração profunda e reconfortante responde o Senhor e se revela ao aprendiz. 

Pensemos nisso. 

Redação do Momento Espírita, com citação do item 659, de O livro dos espíritos, de 
Allan Kardec, ed. Feb e pensamento final do verbete Oração, do livro Repositório de 
sabedoria, v. 2, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira 
Franco, ed. Leal. 
Em 2.3.2013.