". . . seria pretensioso dizer que o Espiritismo será o futuro das religiões, mas, certamente será a religião do futuro"

Divaldo Franco - "Viagens e Entrevistas"

"O Espiritismo é a âncora firme que nos sustenta nos mares revoltos destes dias tormentosos pelo qual passa o Planeta"

Joanna de Ângelis


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Divaldo em Kairouan - Tunísia

1º de dezembro de 2014

Após proferir uma conferência na capital espanhola, o espiritualista e médium humanista Divaldo Pereira Franco desembarcou em 30 de novembro em terras tunisianas, no norte do continente Africano, para dar continuidade ao trabalho que vem realizando em terras onde o Islamismo é majoritário.
Fazendo uma escala em Barcelona, e estando acompanhado por seus amigos inseparáveis do Centro Espírita Manuel e Divaldo, de Réus, ali encontraram-se com um grupo de vinte e cinco espíritas oriundos de diferentes pontos: Réus, Lleida, Sevilla e Igualada, todos da Espanha; e também de Viena/Áustria, para acompanhar Divaldo Franco em sua turnê Paulínia, divulgando a Doutrina Espírita.
Tunísia é a encruzilhada das grandes civilizações que se desenvolveram no mar Mediterrâneo. O país, ao longo da história das dominações recebeu a influência dos fenícios, romanos, vândalos, dos Otomanos, Bizantinos, franceses, espanhóis e dos árabes, dando origem a uma rica mistura de culturas e crenças religiosas. Agora recebe um novo renascimento. O cristianismo reviveu graças ao verbo e obra de nosso maior expoente da Doutrina Espírita, Divaldo Franco, deixando para trás um rastro indelével para sempre. Nem o tempo, nem o homem, nem as novas civilizações que venham a desembarcar no porto de Cartago poderão impedir a sua disseminação.
 A imagem do nosso amado Espiritismo foi inserida e construída sobre a rochatunisiana, tentando cinzelá-la nas almas deste querido povo, precursor dos fatos históricos ocorridos e conhecidos como a Primavera Árabe.
A nova primavera amanheceu em 1º de dezembro. Bem cedo, os componentes do grupo, liderados pelo Paulo de Tarso em nossos dias, foram visitar a cidade deKairouan, localizada no centro-leste do país Africano. Fundada por Uqba ibn NafiUqba em 670 d. C., conta a lenda que ali foi encontrado um cálice de ouro na areia, atribuindo-se pertencer a Meca, e que quando foi recolhida, fez brotar água naquelas terras áridas.
A cidade é conhecida por possuir a Grande Mesquita, no centro da Medina. É a mais antiga mesquita do norte da África e o quarto destino de peregrinação muçulmana mais importante depois de Meca, Medina e Jerusalém. Sete visitas a esta mesquita equivalem a uma visita a Meca.
Depois de contemplar e receber informações de um guia turístico sobre a majestade do edifício construído, o grupo de espíritas começou seu trabalho doutrinário do lado de fora dos portões do salão de orações, cuja entrada não é permitida para aqueles que não professam a religião muçulmana. Formulando uma primeira oração Xavier Llobet, do Centro Espírita de Lleida, e Irene Solans, do Centro Espírita Manuel e Divaldo, de Réus. Divaldo P. Franco, em continuidade, e visivelmente inspirado pelo Dr. Bezerra de Menezes, apresentou uma doce e suave mensagem de amor e de paz, qual foi ensinada por Jesus, deliciando os ouvidos dos integrantes do grupo, e destas terras.
Tomados pela emoção e sensibilizados todos, se iniciou um passeio pelas ruas tranquilas de Kairouan até alcançarmos os arredores de um antigo cemitério, que fica perto de um dos famosos cafés da Tunísia, momento em que Divaldo aproveitou para dar aos presentes, em ambos os planos da vida, uma extensa narrativa, iniciando-a com o mito/arquétipo religioso do sacrifício de seres vivos que esteve e está presente nas práticas e rituais de muitas religiões, deixando sua marca, mesmo em nosso meio, quando tratamos, em algumas ocasiões, sobre a figura do Nazareno como o "Cordeiro de Deus".
Contrapondo-se a esse mito religioso, surgiu o aspecto científico e filosófico com consequências religiosas do Espiritismo, por tratar-se da ciência do conhecimento. A Doutrina Espírita rompe a ligação entre mito e privilégio que foi estabelecido como o fundamento de povos e crenças. Muda a palavra privilégio em favor da palavra mérito, ao focar o estado evolutivo do Espírito, em sentido ascendente, obedecendo o imperativo da reencarnação.
Ele lembrou que o ínclito Codificador da Doutrina Espírita perguntou aos Nobres Espíritos se Espiritismo seria a religião do futuro, a que responderam que seria o futuro das religiões, de todas as religiões...
Divaldo concluiu sua incrível narrativa, afirmando que a revelação dos Espíritos Superiores não é completa e nem conclusiva, mas que é um trabalho que é feito gradualmente à medida que o intelecto e o desenvolvimento moral dos Espíritos imortais reencarnados, que se encontram em busca de sua transformação moral, de convivência e confiança, trabalhem em benefício da humanidade.
Estando todos os presentes profundamente comovidos, se dispuseram a recuperar as forças para retomar o trabalho doutrinário, na mesma tarde, nas ruínas do Anfiteatro Romano de El Jem.
Delenda est Carthago, assim é a frase em latim antigo, atribuída a Cato, o Velho, que em seu sentido figurativo viria a referir-se a uma ideia fixa, que se persegue sem descanso até que seja levada a termo. Assim, como em qualquer grande caminhada que não vai começar sem o primeiro passo, e mediante esses primeiros passos fica estabelecido, pela primeira vez, o Espiritismo em terras tunisianas, perseguindo a ideia de que estas terras sejam banhadas por uma nova e revolucionária “civilização”, que, à maneira da primavera, faça brotar a flor do Amor e da Paz preconizada por Jesus.
              Texto em Espanhol: Xavier Llobet
              Texto em Português: Paulo Salerno


Divaldo Franco em Túnis, Tunísia

02 de dezembro de 2014.

Divaldo Franco e o grupo de amigos que o acompanhamos em sua atividade pelo norte da África nos reunimos às 9h30min para continuarmos a viagem pela Tunísia. Dirigimo-nos para o norte, para o centro da capital, Túnis. Cruzamos a principal avenida, a Bourguiba, onde se encontra o Portão da Medina e a Embaixada Francesa.
Bem em frente da Embaixada Francesa está uma das poucas catedrais católicas do norte da África, a Catedral de São Vicente de Paula. A visita serviu para lembrar esse discípulo de Francisco de Assis e fundador da Congregação da Missão e da Companhia das Filhas da Caridade, servas dos pobres doentes, esta última com Santa Luísa de Marillac.
Focalizados no trabalho que nos propúnhamos realizar, e tentando sintonizar nossos sentimentos e pensamentos, entramos no templo. As imagens de Santos, Mártires, o retábulo, as janelas com belos cristais impactavam cada um de nós de forma diferente. Porém, se destaca a austeridade geral dos ornamentos desta catedral católica. Nos acercamos de Divaldo, ao lado do altar, em frente a uma reprodução de Jesus.
Divaldo novamente compartilhou conosco informações maravilhosas sobre as vidas exemplares de tantas mentes superiores, verdadeiros missionários da caridade que trabalharam para o progresso da terra. Como não poderia ser de outra forma, esses trabalhadores abnegados do Cristo continuaram o seu trabalho, a partir do mundo espiritual, através das comunicações vertidas por nobres médiuns. A imagem de Jesus, de braços abertos, seu sagrado coração no peito, faz com que o ambiente se impregne de sentimentos comovedores.
Divaldo destacou o trabalho da Equipe do Espírito de Verdade, e na qual colaboraram esses Espíritos luminosos junto ao codificador. Foi um trabalho diretamente guiado e conduzido pelo Mestre Jesus. Em suas explicações, Divaldo novamente emocionou os presentes, e aproveitando esse momento de elevação de sentimentos, e a companhia das nobres Entidades Espirituais, que se acercaram, nos convidou a orar em silêncio, em frente a imagem do Mestre Nazareno, desta vez para nós mesmos, para a nossa autoiluminação.
Ao sair da Catedral, contrastando com o seu interior, deparamo-nos com a agitação de Medina, com suas ruas movimentadas, o tráfego, a atividade comercial. Concluída a primeira etapa do dia, deixamos o centro de Túnis, dirigindo-nos para Cartago. Chegamos na hora do almoço, o ambiente no grupo durante a viagem foi memorável, exalava alegria e companheirismo. Em Cartago, depois do almoço, fomos visitar as ruínas dessa cidade memorável.
O guia explicou a origem deste assentamento humano. É um lugar bonito, ali foram construídos edifícios emblemáticos. Desses, somente alguns permanecem em ruínas. No entanto, todos nós percebemos a opulência dos edifícios, a grandeza das civilizações que passaram para a história com suas luzes e sombras.
Cartago, cidade fenícia construída à beira-mar, e mais tarde destruída pelos romanos, testemunhou muitas batalhas e destruição, contudo, agora é azul, bonita, calma. Nas famosas Termas de Santo Antônio, Divaldo nos convidou para sentarmo-nos ao redor, como se fazia na época dos Pais da Filosofia, para iniciar o estudo de o Evangelho. Começamos a orar em línguas diferentes, castelhano em primeiro lugar, em seguida, Catalão, Inglês, Holandês, Alemão, Francês e Português.
A atmosfera espiritual se envolveu em energias sutis, permitindo que este encontro fosse único entre as entidades espirituais e os que ainda caminham dolorosamente neste planeta. Nós vivemos em circunstâncias muito semelhantes as que ocorreram naquela época. Em todos nós afloraram sentimentos que novamente elevaram-nos, fazendo-nos conscientes, embora seja um instante desse importante momento, do compromisso que se está adquirindo. Divaldo, e por meio dele, os guias espirituais nos têm falado diretamente ao coração.
Concluído o Evangelho, continuamos o nosso caminho para o hotel. Agora vamos começar a nos preparar para trilhar o nosso próprio caminho. Nos conhecemos um pouco mais, e o mais importante foi ter conhecido um pouco mais os colegas de trabalho que compartilharam esta jornada, e cada vez mais reconhecendo-nos como uma grande família espiritual.
Não é um fim, é o começo de uma nova tarefa, a expansão dos princípios cristãos em solo tunisiano. Nós tentamos deixar pegadas de amor através de um coração amigo, cheio de esperanças em um mundo melhor. Pegadas que nos levem à regeneração. Até breve.
                     Texto em Espanhol: Sandra y Manuel Sonyer
                     Texto em Português: Paulo Salerno
(Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)


Momento decisivo

Bezerra de Menezes

Filhas e filhos da alma!
Abençoe-nos o Senhor com a sua paz.
Estes são dias de turbulência.
A sociedade terrestre, com a inteligência iluminada, traz o coração despedaçado pela angústia do ser existencial. Momento grave na historiografia do processo evolutivo, quando se operam as grandes mudanças para que se alcance a plenitude na Terra, anunciada pelos Espíritos nobres e prometida por Jesus. Nosso amado planeta, ainda envolto em sombras, permanece na sua categoria de inferioridade, porque nós, aqueles que a ele nos vinculamos, ainda somos inferiores, e à medida que se opera nossa transformação moral para melhor, sob a égide de Jesus, nosso modelo e guia, as sombras densas vão sendo desbastadas para que as alvíssaras de luz e de paz atinjam o clímax em período não muito distante.
Quando Jesus veio ter conosco, a humanidade experimentava a grande crise de sujeição ao Império Romano, às suas paixões totalitárias e aos interesses mesquinhos de governantes arbitrários. O Espiritismo, a seu turno, instalando-se no planeta, enfrenta clima equivalente em que o totalitarismo do poder arbitrário de políticas perversas esmaga as aspirações de enobrecimento das criaturas humanas e, por consequência, o ser, que se agita na busca da plenitude, aturde-se e, confundindo-se, não sabe como vivenciar as claridades libertadoras do Evangelho.
Com a conquista do conhecimento científico e o vazio existencial, surgem as distrações de vário porte para poder diminuir a ansiedade e o desespero. Naturalmente, essa manifestação de fuga da realidade interfere no comportamento geral dos seareiros da Verdade que, nada obstante, considerando serem servidores da última hora, permitem-se os desvios que lhes diminuem a carga aflitiva.
Tende, porém, bom ânimo, filhas e filhos do coração!
É um momento de siso, de decisões, para a paz no período do porvir.
Recordai-vos de que o Cristianismo nascente experimentou também inúmeras dificuldades. A palavra revolucionária do apóstolo Paulo, a ruptura com as tradições judaicas ainda vigentes na igreja de Jerusalém geraram a necessidade do grande encontro, que seria o primeiro debate entre os trabalhadores de Jesus que se espalhavam pelo mundo conhecido de então.
No momento grave, quando uma ruptura se desenhava a prejuízo do Bem, a humildade de Simão Pedro, ajoelhando-se diante da voz que clamava em toda parte a Verdade, pacificou os corações e o posteriormente denominado Concílio de Jerusalém se tornou um marco histórico da união dos discípulos do Evangelho.
Neste momento de desafio e de conflitos de todo porte, é natural que surjam divergências, opiniões variadas, procurando a melhor metodologia para o serviço da Luz. O direito de discordar, de discrepar, é inerente a toda consciência livre. Mas, que tenhamos cuidado para não dissentir, para não dividir, para não gerar fossos profundos ou abismos aparentemente intransponíveis.
Que o espírito de união, de fraternidade, leve-nos todos, desencarnados e encarnados, à pacificação, trabalhando essas anfractuosidades para que haja ordem em nome do progresso.
O amor é o instrumento hábil para todas as decisões. Desarmados os corações, formaremos o grupo dos seres amados do ideal da Era Nova.
Nunca olvideis que o mundo espiritual inferior vigia as nascentes do coração dos trabalhadores do Bem e, ante a impossibilidade de os levar a derrocadas morais, porque vigilantes na oração e no trabalho, pode infiltrar-se, gerando desequilíbrio e inarmonias a benefício das suas sutilezas perversas e a prejuízo da implantação da Era Nova sob o comando do Senhor.
Nunca olvidemos, em nossas preocupações, que a Barca terrestre tem um Nauta que a conduz com segurança ao porto da paz.
Prossegui, lidadores do Bem, com o devotamento que se vos exige de fazerdes o melhor que esteja ao vosso alcance, em perfeita identificação com os benfeitores da humanidade, especialmente no Brasil, sob a égide de Ismael, representando o Mestre inolvidável.
Venceremos lutando juntos, esquecendo caprichos pessoais, de imposições egotistas, pensando em todos aqueles que sofrem e que choram, que confiam em nossa fragilidade e aguardam o melhor exemplo da nossa renúncia em favor do Bem, do nosso devotamento em favor da caridade, da nossa entrega em novo holocausto.
Já não existem as fogueiras, nem os empalamentos. Os circos derrubaram as suas muralhas e agora expandem as suas fronteiras por toda a Terra, mas o holocausto ainda se faz necessário.
Sacrificai as próprias imperfeições, particularmente neste sesquicentenário de evocação da chegada do Evangelho à Terra, decodificado pelos Imortais.
Recordai também, almas queridas, que o Espiritismo é, sem qualquer contradita, o Cristianismo que não pôde ser consolidado e que esteve na sua mais bela floração nos trezentos primeiros anos, antes das adulterações nefastas, e que foi Jesus quem o denominou Consolador.
Este Consolador sobreviverá a todas as crises e quando, por alguma circunstância, não formos capazes de dignificá-lo, a irmã morte arrebatará aqueles que não correspondem à expectativa do Senhor da Vinha, substituindo-os por outros melhormente habilitados, mais instrumentalizados para os grandes enfrentamentos que já ocorrem na face do planeta.
Todos sabemos que a transformação moral de cada indivíduo é penosa, de longo curso, por efeito do atavismo ancestral, e que a Lei dispõe do recurso dos exílios coletivos para apressar a chegada da Era Nova.
Abençoados servidores! Abençoadas servidoras da Causa! Amai! Amai com abnegação e espírito de serviço a Doutrina de santificação, para que os vossos nomes sejam escritos no livro do reino dos Céus e possais fruir de alegrias, concluindo a etapa como o apóstolo das gentes, após haverdes lutado no bom combate.
Os mentores da brasilidade, neste momento grave por que também passa o nosso país, assim como o planeta, estão vigilantes.
Permiti-vos ser por eles inspirados e saí entoando o hino do otimismo e da esperança, diluindo a treva, não fixando o medo nem a sombra, que por momento domina muitas consciências. Não divulgando o mal, somente expondo o bem, para que a vitória não seja postergada.
E ide de volta, seareiros da luz! O mundo necessita de Jesus, hoje mais do que ontem, muito mais do que no passado, porque estamos a caminho da intuição, após a conquista da razão, para mantermos sintonia plena com aquele que é o nosso guia de todos os dias e de todas as horas.
Muita paz, filhas e filhos do coração!
São os votos do servidor humílimo e paternal, em nome dos obreiros da seara de todos os tempos, alguns dos quais aqui conosco nesta hora.
Muita paz!…
Bezerra
(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no encerramento da Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional, em Brasília, DF, na manhã de domingo, em 9 de novembro de 2014.) Revisão do Autor Espiritual.

(Texto recebido em email de Jorge  Moehlecke)





Seminário com Divaldo na Bahia 2015


Agenda de Divaldo Pereira Franco Dezembro/2014

· 03/12/2014
Barcelona (Espanha)

· 04/12/2014
Valência (Espanha)

· 05/12/2014
Viagem ao Congresso Espírita Espanhol em Calpi (Espanha)

· 06 A 08/12/2014
Calpi (Espanha)

· 08/12/2014
Múrcia (Espanha), à noite

· 12, 14 E 17/12/2014
Movimento Você e a Paz, em diferentes bairros de Salvador (BA)

· 22/12/2014
Palmas (TO)

· 28/12/2014
Instituição Espírita Irmã Scheilla, em Salvador (BA)

(Fonte: site da Mansão do Caminho, Salvador, BA)