". . . seria pretensioso dizer que o Espiritismo será o futuro das religiões, mas, certamente será a religião do futuro"

Divaldo Franco - "Viagens e Entrevistas"

"O Espiritismo é a âncora firme que nos sustenta nos mares revoltos destes dias tormentosos pelo qual passa o Planeta"

Joanna de Ângelis


sexta-feira, 7 de junho de 2013

O CASAMENTO NA DOUTRINA ESPÍRITA

A união de um casal, na visão espírita, vai além de uma cerimônia.
Na realidade, o que importa é a intenção pela qual o casal decidiu se unir. E aí, deve-se colocar em foco o que é um princípio básico do Espiritismo: o amor.
Entretanto, há uniões que se tornam instáveis. Em seu livre-arbítrio – que é outro dos princípios básicos da Doutrina Espírita – muitos casais optam pela separação. O Evangelho Segundo o Espiritismo diz: “... é uma lei humana que tem por objetivo separar legalmente o que, de fato, já está separado. O divórcio não contraria a Lei de Deus, uma vez que apenas corrige o que os homens fizeram...”. Viver com outra pessoa não é uma obrigação; é uma escolha.
Em mensagem escrita na obra “Como um homem pode enfrentar uma crise”, o espírito Leocádio José Correia diz que “A interação humana significa sempre entendimento e nunca confronto”.
O ideal é que se reflita duas vezes antes de se divorciar e, até mesmo, antes de se comprometer. O casamento representa um alto estágio de evolução do ser quando se baseia no respeito e consideração pelo cônjuge. “O casamento, ou a união permanente de dois seres, é contrária à lei natural? - É um progresso na marcha da humanidade” (Capítulo 4 – Lei da Reprodução). “A simpatia que atrai um espírito ao outro é o resultado da perfeita concordância de suas tendências, de seus instintos; se um tivesse que completar o outro, perderia a sua individualidade”, está escrito em O Livro dos Espíritos – Capítulo 6, Vida Espírita.
O fato de a doutrina não registrar os rituais de casamento não impede que os noivos comemorem sua união. Naturalmente que o casamento civil é um dever a ser cumprido pelos espíritas, porque legitima a união perante as leis vigentes que asseguram ao homem e à mulher direitos e deveres.
Na visão Espírita o Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir:
Casual  Primeiro encontro de duas criaturas. Neste casamento o casal consegue levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se adaptando e não suportando as desavenças, separam-se. Sem dúvida em próxima vida terrena, reencontram-se para uma reconciliação.
Provatório - Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantamento espiritual, que no passado desentenderam-se, por isso, reencarnam para superar as provas a que forem submetidos, e progredirem.
Expiatório - Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para corrigir os erros co­metidos, é um casamento de resgate.
Sacrificial - União de um espírito um tanto evoluído com outro menos evoluído com o fim de auxiliá-lo a progredir.
Afins - Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente. Corações afetuosos, juntos com objetivos supremos para adiantarem-se espiritualmente.
Não sabemos em qual categoria nos achamos, mas não existe o acaso, ninguém se acha sob o mesmo teto por mera casualidade. Deus permite, nas famílias, encarnações de espíritos antipáticos ou estranhos com o fim de servir de prova a uns e de avanço aos outros. Os bons tem campo de trabalho. Os maus se melhoram pouco a pouco com os cuidados que recebem; seu caráter se modifica, os hábitos se melhoram, as antipatias desaparecem.
O Espiritismo tem uma grande contribuição em favor da estabilidade matrimonial, mostrando-nos que, a par dos imperativos da Natureza, defrontamo-nos no casamento com o desafio da convivência, que faz parte de nosso aprendizado como espíritos eternos.
Além da eliminação das “arestas” produzidas pela nossa própria inferioridade, a vida em família é, também, um ponto de referência que nos ajuda a manter o contato com a realidade. As pessoas de nosso convívio apontam nossas falhas, ajudando-nos a corrigirmos os desvios de conduta.
O lar é o laboratório de experiências nobres em busca de avanços morais e espirituais
Emmanuel nos diz: A felicidade existe sim, porém, para usufruí-la no Outro Mundo, precisamos aqui na Terra admitir “que ninguém pode ser realmente feliz sem fazer a felicidade alheia no caminho que avança”.
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2 comentários:

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  2. Achei muito interessante a visão da Doutrina Espirita.
    Conheci a doutrina espirta quando me separei à 10 anos atrás. Fiquei muito mal com a separação, entrei em depressão e através da Doutrina Espírita aprendi muita coisa.Mas passei a frequentar Doutrina mesmo tem mais ou menos 5 anos, quando inicie um novo
    namoro, hoje pensamos em casar,e fiquei curiosa de saber como era na Doutrina Espírita o "casamento". E amei a visão!

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